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Guia pela Estrada Real: explore, descubra e experimente essa aventura!

Atualizado em: 24/08/2023Tags: , ,

Quase 200 anos: esse foi o tempo aproximado que os portugueses levaram para descobrir o potencial do território brasileiro para a exploração de ouro e outras pedras preciosas, dando origem à Estrada Real.

A história da Estrada Real é a seguinte: de 1500 até 1697, muitos exploradores tentaram encontrar jazidas de ouro em terreno tupiniquim. No entanto, ou voltavam de mãos abanando ou não voltavam.

E muita gente já tinha até largado essa história de ouro de lado, quando começaram a encontrar as primeiras jazidas de metal precioso, tanto nos sertões de Taubaté, em São Paulo, quanto na região das cidades de Ouro Preto, Mariana e São João del-Rei, em Minas Gerais.

Essas cidades se desenvolveram por causa do ciclo do ouro na época colonial, e hoje fazem parte de um dos mais importantes destinos turísticos do país: a Estrada Real.

Com mais de 1600 quilômetros de extensão, a Estrada Real foi, durante muitos anos, usada para escoar o ouro que era encontrado por perto de Ouro Preto até Paraty. Mais tarde, serviu também para o escoamento dos diamantes encontrados na região de Diamantina até o litoral carioca.

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Caminho através da Estrada Real.

Agora, mesmo depois de séculos, o turista pode se deslumbrar com toda essa história, admirando a arquitetura colonial das cidades bucólicas, construções no meio da mata, eventos culturais e gastronômicos, e tudo o que faz parte do belíssimo cenário mineiro.

E já que é possível ver tudo isso de perto – e não apenas pela internet e pelos livros – nada melhor do que botar um carro na estrada em busca dessa aventura!

E é aventura mesmo, viu? Com várias cachoeiras, lagos, montanhas e paisagens de tirar o fôlego, o que não falta na Estrada Real é programa para todos os gostos, incluindo, é claro, a boa comida.

Por isso, queremos passar para você várias dicas de como aproveitar da melhor maneira o Caminho dos Diamantesde Diamantina a Ouro Preto —, o Caminho Novo — Ouro Preto a Porto Estrela, no Rio de Janeiro —, o Caminho Velho — de Ouro Preto a Paraty — e o curtinho Caminho do Sabarabuçu — da pequena Cocais até Glaura, vizinha de cima de Ouro Preto.

Quer saber mais? Então, vem com a gente nessa!

Organizando a viagem pela Estrada Real

Bem, para começarmos falando sobre a organização dessa viagem pela Estrada Real, primeiro temos que fazer uma pergunta: você gosta de números? Pois é bom gostar pelo menos um pouquinho, porque iremos dar um bocado de números e dados por aqui para você.

Altitude

Por ser um trajeto que liga Minas Gerais até o Rio de Janeiro, quem planeja fazer o trajeto (seja de carro, a pé ou até de bike) indo no sentido inverso (Rio — Minas) vai encarar uma considerável mudança de altitude.

Isso porque Ouro Preto — ponto chave de qualquer um dos caminhos da Estrada Real — fica a 1.200 m do nível do mar. Logo, qualquer um que se aventure a sair do litoral rumo a Minas terá de enfrentar uma boa cadeia de montanhas pela frente — e isso pode afetar o consumo de gasolina e o desempenho do carro.

Hospedagem

Apesar de haver boa infraestrutura preparada para receber os turistas na maioria das cidades, o fato é que a Estrada Real também contempla alguns pequenos municípios que não oferecem sequer uma pousada.

Portanto, antes de começar a passear pelos lugares, é bom pesquisar de antemão se é possível dormir ou não em um determinado local. Principalmente viajando com crianças, tenha em mente que, dependendo do trajeto, é possível atravessar até 100 km sem conseguir encontrar uma boa hospedagem.

aluguel de carros

Isso acontece facilmente, por exemplo, entre as cidades de Santo Antônio do Norte (Tapera) e Itambé do Mato Dentro. Há municípios sem boa estrutura entre uma cidade e outra. Em outros lugares pequenos, as acomodações estão quase que totalmente alugadas por empregados de mineradoras que atuam na região.

Checkpoints

Criar checkpoints — pontos de “checagem” de um determinado caminho — é importante para qualquer viagem de longa duração, como a da Estrada Real. É aí que você vai manter família e amigos informados sobre o progresso da viagem, e também onde você vai encontrar as melhores opções de hospedagem e ficar alguns dias visitando os lugarejos e cachoeiras das redondezas.

Pensando nisso, sugerimos as cidades que são estrategicamente bem posicionadas — e com boa infraestrutura — para serem checkpoints da Estrada Real. São elas:

No Caminho Velho

  • Ouro Preto;
  • Congonhas;
  • Tiradentes;
  • Carrancas;
  • São Lourenço;
  • Paraty.

No Caminho Novo

  • Lavras Novas;
  • Carandaí;
  • Juiz de Fora;
  • Petrópolis.

No Caminho dos Diamantes

  • Diamantina;
  • Serro;
  • Itambé do Mato Dentro;
  • Santa Bárbara;
  • Ouro Preto.

No Caminho do Sabarabuçu

  • Cocais;
  • Sabará;
  • Glaura/Ouro Preto.

Dinheiro ou cartão

Ainda que você se hospede nas cidades de maior porte da Estrada Real, o ideal é levar sempre algum dinheiro em espécie. Isso será útil para pequenas despesas e para aproveitar determinados lugares onde o pagamento com cartão não é aceito — como é o caso de alguns restaurantes em vilarejos afastados e até algumas cachoeiras ao longo do caminho.

Passaporte da Estrada Real

Inspirado na credencial de peregrinos do Caminho de Santiago de Compostela, o Passaporte da Estrada Real, lançado em 2014, é um documento que pode ser adquirido gratuitamente. Você só precisa entregar 1 kg de alimento não perecível ou 1 peça de roupa, para doar para uma instituição de caridade nas cidades de Ouro Preto, Paraty, Petrópolis, Cocais, Tiradentes e Diamantina.

Passaporte Estrada Real

Passaporte da Estrada Real.

Com o passaporte em mãos é possível obter alguns carimbos ao longo do trajeto. Ao final do caminho, receba um certificado comprovando que você foi um dos felizes turistas que fez todo o trajeto da Estrada. Veja como obter o passaporte no site do Instituto Estrada Real.

O desvio de Mariana

Quem planeja a subida ou descida do Caminho dos Diamantes (Ouro Preto – Diamantina) deve ficar atento ao desvio que é feito hoje por causa do rompimento da barragem da Samarco que aconteceu em 2015.

Portanto, se esse for o seu caso, a melhor ideia é seguir de Ouro Preto pelo Caminho do Sabarabuçu até a região de Cocais — para manter o caminho original da Estrada Real — ou seguir pela BR129 até Santa Rita Durão / Morro da Água quente.

Feito o planejamento, é hora de conhecer um pouco mais a fundo sobre cada um dos caminhos dessa Estrada. E já que falamos sobre o dos Diamantes, que tal começar por ele?

Explorando o Caminho dos Diamantes

Base do Caminho dos Diamantes, a cidade de Diamantina, apesar de ter sido oficialmente fundada em 1831, já existia desde 1713, sob o nome de Arraial do Tejuco. Esse arraial, durante anos, foi o terceiro maior do estado de Minas, ficando apenas atrás de Ouro Preto e São João del-Rei, município com o qual praticamente dividia o segundo lugar.

caminho dos diamantes

E o que levou esse lugar a existir e a se popularizar tanto? Os diamantes, é claro! No entanto, hoje não são eles que fazem da cidade um “patrimônio da humanidade“, como foi declarada pela Organização das Nações Unidas em 1999. O que faz dela e de várias outras de região algo tão interessante é a mistura de história da Estrada Real, cultura e belezas naturais que recheiam toda aquela área.

Quer saber o que o turista pode ver no Caminho dos Diamantes além da cidade de Diamantina? Muita coisa. Veja só a lista dos principais destinos por onde passa o caminho:

  • Diamantina;
  • São Gonçalo do Rio das Pedras;
  • Milho Verde;
  • Serro;
  • Conceição do Mato Dentro;
  • Morro do Pilar;
  • Itambé do Mato Dentro;
  • Cocais;
  • Barão de Cocais;
  • Santa Bárbara;
  • Catas Altas;
  • Mariana;
  • Ouro Preto.

O que fazer no Caminho dos Diamantes

Para ficar mais fácil planejar e curtir a sua viagem pelo Caminho dos Diamantes, podemos separá-lo em 4 etapas: Diamantina até o Serro, de Conceição do Mato Dentro até Itambé do Mato Dentro, de Cocais até Caltas Altas e a região de Mariana e Ouro Preto. Feita essa separação, veja o que você pode aproveitar em cada área:

Diamantina até o Serro

  • Vesperata em Diamantina — Uma serenata ‘invertida’ em que as pessoas ficam nas ruas e os músicos tocam canções para elas do alto das sacadas. As vesperatas acontecem, praticamente, todas as semanas até o começo de outubro.
  • Fim de semana em Milho Verde — Com jeitão meio bucólico, a pequena cidade de Milho Verde atrai milhares de visitantes todos os anos, graças à sua vista para a Serra, ao seu jeito pacato de ser e, claro, às diversas cachoeiras que e enfeitam a região.
  • Cachoeiras de São Gonçalo do Rio das Pedras — Com pelo menos 6 grandes cachoeiras em seu entorno, São Gonçalo é um ótimo lugar para quem deseja se refrescar durante a viagem. São elas: Grota Seca, do Comércio, Rapadura, Cadete, Retiro e Pacu, sendo algumas delas formadas pelas águas do Rio Jequitinhonha.

Diamantina vesperata

Vesperata ao anoitecer em Diamantina.

Conceição do Mato Dentro até Itambé do Mato Dentro

  • Contemplação na maravilhosa Lapinha da Serra — Com acesso fácil através de Morro do Pilar, Lapinha da Serra é um verdadeiro achado. Lá é possível se hospedar e apreciar a maravilhosa vista que tem da cidade para a Represa da Lapinha.
  • Fim de semana em Itambé do Mato Dentro e Cabeça de Boi — Uma das rotas favoritas dos jeepeiros, esse trecho de 10 km de estrada de terra é também um dos pontos obrigatórios por quem segue pela Estrada Real. O motivo? Simples: tanto Itambé do Mato Dentro quanto Cabeça de Boi são cidades cercadas por, pelo menos, 30 cachoeiras dos mais variados tipos e tamanhos.

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Maravilhosa vista da Lapinha da Serra.

Cocais até Caltas Altas

  • A hora do lobo no Santuário do Caraça, Santa Bárbara — Apesar de todas as belezas da região, a visita do lobo, que acontece ao anoitecer no Santuário do Caraça, no município de Santa Barbara, é o evento que chama mais a atenção. Não é todo dia que você passa por um antigo seminário cercado de natureza, onde alguns monges alimentam ao vivo, bem na sua frente, um belíssimo (e também raríssimo) Lobo Guará.

santuário do caraça

Santuário do Caraça, Santa Bárbara.

Mariana e Ouro Preto

  • Museu da Inconfidência — Nas duas maiores cidades da região, o que não falta é opção de passeio. No entanto, não dá para fugir desse que é o padrão: a visita ao Museu da Inconfidência, localizado bem no centro histórico de Ouro Preto.
  • O Passo — Quer um programa mais estiloso? Então cole no O Passo, uma pizzaria de Ouro Preto que traz uma excelente carta de vinhos, ótimos sabores de pizza e jazz, muito jazz, toda semana.
  • Um gole de Ouropretana — Aproveite que está em Ouro Preto e vá até a fábrica da Ouropretana, a cerveja artesanal mais conhecida e saborosa da região.
  • Mina da Passagem — Uma antiga mina de ouro não podia faltar em uma viagem pela Estrada Real, não é? A Mina da Passagem, entre Ouro Preto e Mariana, é aberta ao público!

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Mina da Passagem.

Descobrindo o Caminho Novo

Durante muitos anos só existia uma maneira de escoar as riquezas de Ouro Preto até o porto de Paraty: através do Caminho Velho da Estrada Real – que na época só devia ser conhecido como “caminho da Estrada Real”. No entanto, com o passar do tempo, o trecho foi ficando cada vez mais perigoso, principalmente por causa dos ataques de salteadores que assaltavam as comitivas entre Paraty e o Rio de Janeiro.

caminho novo

Então qual foi a solução? Criar um novo caminho! O Caminho Novo, que hoje engloba várias cidades maravilhosas como:

  • Ouro Preto;
  • Lavras Novas;
  • Carandaí;
  • Barbacena;
  • Santos Dumont;
  • Juiz de Fora;
  • Petrópolis.

O que fazer no Caminho Novo

Para ficar mais fácil planejar e curtir a sua viagem pelo Caminho Novo, vamos fazer como já fizemos e separá-lo em 3 etapas: de Ouro Preto até Barbacena, de Antônio Carlos até Juiz de Fora e de Matias Barbosa até Petrópolis. Feita essa separação, aproveite tudo em cada trecho, sem perder as atrações seguintes:

Ouro Preto até Barbacena

  • Fim de semana em Lavras Novas — Localizada a pouco mais de 15 km de Ouro Preto, Lavras Novas é uma cidadezinha bem pequena, mas cheia de charme. Uma ótima pedida para quem quer descansar ao pé da Serra principalmente para os casais.

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Cachoeiras em Lavras Novas.

Antônio Carlos até Juiz de Fora

  • Fazenda Cabangu — Passando por Santos Dumont, vale a pena dar uma conferida no Museu de Cabangu, dedicado à memória de Santos Dumont, o Pai da Aviação.

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Avião em exposição no Museu do Cabangu.

Matias Barbosa até Petrópolis

  • Trekking pela Serra dos Órgãos — Se você é do tipo que curte aventura, não deixe passar a oportunidade de parar o carro em Petrópolis e dar um pulo até o Parque Nacional da Serra dos Órgãos. O parque oferece a trilha clássica que liga a cidade até a vizinha Teresópolis – com mais de 35 km de extensão – e também abriga a sensacional Pedra do Dedo de Deus e a Pedra do Sino.

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Trilha no Parque Nacional da Serra dos Órgãos.

Sentindo o Caminho Velho

Base principal da Estrada Real, o Caminho Velho, por ter sido o percursor do trajeto, é o que abriga os cenários históricos mais importantes, o maior número de atrativos e o lado mais rústico desse destino.

caminho velho estrada real

Bem, mas como já falamos dele no começo do post, que tal ir direto para o que importa e listar as principais cidades do trajeto? Pois então vamos a elas:

  • Ouro Preto (para variar);
  • Congonhas;
  • Lagoa Dourada;
  • Tiradentes;
  • São João del-Rei;
  • Carrancas;
  • Caxambu;
  • São Lourenço;
  • Passa Quatro;
  • Cunha;
  • Paraty.

O que fazer no Caminho Velho

Como em time que está ganhando não se mexe, vamos dividir novamente o caminho em partes para que você possa planejar e aproveitar ainda mais o passeio. E aqui a divisão será maior, sendo em 6 etapas: Ouro Preto até Lobo Leite, Congonhas até Prados, Tiradentes até São João del-Rei, São Sebastião da Vitória até Carrancas, Traituba até Passa Quatro e Vila do Embaú até Paraty.

Agora vamos ver o que há para desfrutar em cada trecho do caminho.

Ouro Preto até Lobo Leite

  • Uma paradinha em São Bartolomeu — Localizado a poucos quilômetros depois de Ouro Preto, São Bartolomeu é um vilarejo que passa quase despercebido pelos turistas que se aventuram pela Estrada Real. No entanto, é nele que você pode encontrar algumas das cachoeiras mais imponentes da região – além da famosa goiabada da cidade.

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Cachoeira em São Bartolomeu.

Congonhas até Prados

  • Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas — Está em Congonhas? Então a parada obrigatória é no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, cujo caminho de acesso é decorado com algumas das mais famosas obras do mestre Aleijadinho: os doze profetas.
  • O delicioso rocambole de Lagoa Dourada — Pergunte para qualquer bom conhecedor de rocamboles – se é que existem especialistas nisso – onde ficam os melhores do Brasil e, com certeza, vários deles dirão que é na cidade de Lagoa Dourada. Portanto, se for passar pela região, não deixe de experimentar e ver se a lenda sobre o famoso doce é mesmo verdadeira.

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Delicioso rocambole de Lagoa Dourada.

Tiradentes até São João del-Rei

  • Dê um pulo em Bichinho — Bem perto de Tiradentes, fica a simpática cidade de Bichinho, um lugar que tem uma aura meio hippie e oferece rico artesanato.
  • Confira os festivais de Tiradentes — Uma das cidades mineiras que mais respiram cultura é Tiradentes. Impossível passar um mês sequer na cidade sem se deparar com algum tipo de evento cultural, como o festival de cinema em janeiro, o festival de motos clássicas em junho, o de gastronomia em agosto ou o de artesanato em setembro.

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Festival gastronômico em Tiradentes.

São Sebastião da Vitória até Carrancas

  • Um fim de semana em Carrancas — Chamada de “paraíso das cachoeiras”, a cidade de Carrancas é um verdadeiro playground para quem curte se banhar nesse tipo de cenário.

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Carrancas, o paraíso das cachoeiras.

Traituba até Passa Quatro

  • Travessia da Serra Fina — Responsável por abrigar a divisa de 3 estados (Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) a Serra Fina – uma espécie de “setor” da Serra da Mantiqueira – é também um dos melhores destinos para os amantes do trekking. A travessia da Serra Fina é considerada uma das mais difíceis do país, então não é um passeio para fazer com crianças.

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Trekking em Serra Fina.

Vila do Embaú até Paraty

  • Um fim de semana em Paraty — Estilosa e repleta de programas gastronômicos e culturais, como o Bourbon Festival que costuma acontecer em maio, Paraty é um excelente lugar que serve tanto de ponto de partida quanto de chegada para quem sonha em se aventurar pela Estrada Real. Aí vai a dica: reserve pelo menos uns 2 ou 3 dias para aproveitar bastante a paisagem e as belas praias. E com as crianças, claro!

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Barcos de passeio na linda Paraty.

Experimentando o Caminho do Sabarabuçu

Com “apenas” 160 km de extensão, o Caminho do Sabarabuçu é o mais curto da Estrada Real e também o que passa mais perto da capital, Belo Horizonte. Isso não quer dizer que ele não tenha também muita história para contar e beleza para mostrar.

Nomeado com esse título graças ao Pico de Sabarabuçu, hoje conhecido por Serra da Piedade, o Caminho atraiu muitos bandeirantes em busca de ouro, no século XVIII. Na verdade, a região é muito mais rica em minério, além das riquezas naturais, culturais e gastronômicas.

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Hoje, mais de 3 séculos depois que as primeiras excursões chegaram por lá, os grandes nomes da região são:

  • Cocais;
  • Caeté;
  • Sabará.

O que fazer no Caminho do Sabarabuçu

Por ser bem “compactado”, esse é o tipo de caminho que dá para ser percorrido em um só fim de semana ou, no máximo, em um feriado prolongado. Com esse tempo livre, aqui estão dois dos pontos altos do passeio pela região:

  • Subir até o topo da Serra da Piedade – Passar por Caeté sem subir 1746m de altura da Serra da Piedade é como não passar por Caeté. Por isso, estando lá, aproveite para ver as obras do Santuário Nossa Senhora da Piedade, no topo da montanha e apreciar a belíssima vista lá de cima.
  • Festival da Jabuticaba e Feira de Artesanato de Sabará – Se estiver visitando a Estrada Real em dezembro, não deixe de conferir o Festival da Jabuticaba, que acontece anualmente em Sabará. A cidade é uma das maiores produtoras dessa doce frutinha no Brasil.

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Santuário Nossa Senhora da Piedade, no topo da montanha.

Com opções para os mais aventureiros, para os românticos e também para famílias, uma viagem pela Estrada Real é a escolha certa para quem deseja sair do meio urbano e ir atrás de algo diferente para guardar na memória por muito tempo. Por isso, não perca tempo: reserve agora mesmo o seu carro e vá percorrer essa Estrada!

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