Dirigir sem temer: como perder o medo de pegar a estrada?

O medo de dirigir é um estado de alerta que resulta em bastante incômodo para quem sofre com a situação. E não é raro, sendo rotineiro na vida de diversos condutores que trafegam pelas cidades. Uma das formas mais comuns de o medo se apresentar ao motorista é durante uma viagem de carro em rodovias. Mas, se esse é o seu caso, não se preocupe! Neste post, veremos justamente como perder o medo de pegar a estrada.

De fato, quem sofre com esse mal passa por diversas privações, dentre elas, a de não poder aproveitar o próprio carro para viajar. E isso é compreensível: as velocidades altas nas estradas e o movimento de caminhões e ônibus são dois fatores que podem ser intimidadores aos motoristas menos experientes ou traumatizados.

Contudo, ainda há maneiras de diminuir a ansiedade e tornar as jornadas pelas rodovias tranquilas o suficiente para que a pessoa sinta segurança ao dirigir.

Confira algumas dicas valiosas para perder o medo de dirigir nas estradas e aproveitar as viagens de carro da melhor maneira possível!

O que é o medo?

Antes de falarmos sobre o medo de dirigir em estradas, é importante distinguirmos esse sentimento, classificando-o de forma correta. Afinal, para podermos encontrar a solução certa, devemos primeiro conhecer o problema a fundo.

Vários são os conceitos emocionais que podem ser confundidos com o medo, o que acaba atrapalhando o dia a dia de quem sofre com eles. Por isso, vamos explicar um pouco sobre os mais comuns. Confira:

Medo

O medo é uma reação natural que serve para aguçar nossos sentidos ao encararmos situações em que algum perigo é identificado.

Em outras palavras, é um mecanismo de defesa voltado para a autopreservação do corpo, que melhora nossa capacidade visual, nossa audição e nossos níveis de adrenalina, visando essa reação ao perigo.

Sentir medo, portanto, não é algo ruim. Ele nos deixa mais alertas para encarar situações de risco. O problema é que, em alguns casos, a razão não consegue se sobrepor ao sentimento de insegurança, seja por desconhecimento e análise dos reais perigos ou pela falta de uma avaliação sobre o ocorrido.

Fobia

A fobia causa no corpo humano reações parecidas com as que se têm no momento do medo. Porém, ela se distingue por não ter uma base que pode ser racionalizada, ou por não estar ligada a reais — ou prováveis — situações de perigo.

As fobias podem ser direcionadas a objetos inanimados ou imaginários, situações banais ou cotidianas — enfim, tendem a ser norteadas a qualquer estímulo considerado pela maioria das pessoas como inofensivo.

Ela aciona os mecanismos do medo, mas vai além, criando uma ansiedade excessiva frente ao tamanho do perigo, que termina por interferir na vida pessoal e social da pessoa.

Quem sofre com uma fobia costuma ter dificuldades em controlá-la, e provavelmente precisará de ajuda profissional para conseguir lidar com a situação. Geralmente, quem sofre de fobia, só de estar próximo a um evento que traga à memória o medo irracional vivenciado anteriormente, já entra em estado de alerta. Essa aversão pode inclusive desencadear alguns sintomas corporais, como tremores, sudorese, dentre outros.

Trauma psicológico

O trauma psicológico é um dano emocional que tem sua raiz em uma situação de angústia, perda, dor (física ou emocional) ou de risco de morte.

Essa experiência acaba sendo tão impactante para a pessoa, que acaba modificando suas reações naturais aos estímulos e, em alguns casos, até o seu modo de ver o mundo.

Assim, uma fobia — ou outra doença — pode estar associada a uma situação nociva anterior, que tenha gerado um trauma psicológico. Esse diagnóstico, no entanto, deve ser feito por um especialista, que poderá também indicar o melhor tratamento. Por exemplo: a claustrofobia em relação ao elevador, ou seja, aquela possibilidade de ficar trancado nesse tipo de transporte, vai muito além do leve desconforto ou pânico acentuado. Um evento traumático e remoto pode ser a causa do problema presente.

Ansiedade

A ansiedade também é, como o medo, uma reação natural do corpo humano a uma situação (positiva ou negativa) que está por vir. A incerteza sobre as consequências dessa situação dispara um alerta, fazendo com que a pessoa fique pronta para fugir, lutar ou, em alguns casos, paralisar.

O problema ocorre quando essa ansiedade é excessiva, desproporcional aos perigos ou riscos, ou ligada a situações banais.

Ela pode estar associada a fobias, a traumas ou a outro distúrbio que atrapalha a vida da pessoa, que a sente de forma intensa, desencadeando sintomas como sudorese, taquicardia, tremores, náuseas, dentre outros.

Transtorno do pânico

Também conhecido como Síndrome do Pânico, esse é um transtorno que, sem causa aparente, desencadeia uma crise de ansiedade e medo, incluindo sensação de morte iminente. Outros sintomas podem ser estimulados, como agitação, palidez, tontura, tremores, etc. Por ser recorrente, é um distúrbio que precisa ser tratado com especialistas.

Medo de dirigir em rodovias

Após uma rápida descrição sobre os contratempos emocionais presentes no dia a dia de diversas pessoas, as próximas linhas focarão em dicas para quem tem medo de dirigir na estrada ou fobia de alguma situação relacionada.

Fica aqui uma orientação básica: se os seus problemas relacionados à ansiedade forem recorrentes, é importante procurar um médico ou psicólogo para o tratamento.

Então, quais são as fobias mais comuns aos que apresentam medo de pegar a estrada? O que faz com que uma pessoa evite viajar com seu carro? É exatamente sobre isso que falaremos a partir de agora!

Quais são as inseguranças mais comuns para quem dirige em rodovias?

As estradas podem ser bastante intimidadoras, especialmente para aqueles motoristas que não têm muita experiência ou que sentem inseguranças ao dirigir. Mas viajar de carro pelas estradas não é tão mais complicado do que conduzi-lo nas cidades.

De fato, é diferente — o trânsito caótico dos grandes centros raramente é visto nas rodovias. E não há muitas conversões e vias de acesso, portanto, há menos veículos entrando e saindo da pista.

Ao mesmo tempo, as velocidades são mais altas e as condições do tempo, como chuva, neblina e ventos fortes, mudam com mais frequência, podendo interferir na direção. Sendo assim, pegar a estrada pode não exigir necessariamente um maior número de precauções, apenas cuidados diferentes.

Quais seriam as situações de inseguranças mais comuns para aquele que tem medo de viajar de carro? Abaixo, relacionamos algumas das situações mais temidas, bem como os cuidados recomendados para cada uma, para que você possa ter tranquilidade e deixar o medo de lado. Veja:

Caminhões e ônibus

Uma das imagens que mais assustam o condutor que tem medo de dirigir é aquela em que há na via urbana um caminhão ou ônibus. Afinal, por serem veículos longos, grandes e pesados, eles intimidam só pela sua presença.

Nas estradas, esse medo é ainda maior, pois as velocidades mais altas trazem o receio de que os freios não funcionem corretamente, ou que alguma imprudência do condutor cause um acidente grave. Por isso, a dica é manter sempre uma distância maior desses veículos pesados, até para não prejudicar a visão do que está à frente.

Na ultrapassagem, entre na faixa à esquerda com antecedência, para que o motorista do outro veículo possa ver o seu carro, mantendo uma velocidade constante de ultrapassagem. Jamais esqueça de acionar a seta.

Ao ficar ao lado de um veículo pesado, preste atenção ao retrovisor dele. Se você enxerga o motorista, ele também conseguirá vê-lo. Porém, caso a ação não seja possível, termine a ultrapassagem ou diminua a velocidade para sair de um eventual ponto cego.

Andar em velocidade alta

As velocidades altas das estradas, por si só, também preocupam quem não está acostumado. Afinal, qualquer pequeno movimento no volante faz uma grande diferença, e os ventos assustam ao interferir no rendimento ou na direção do veículo.

Mas não há motivos para ter medo. Os carros são preparados aerodinamicamente para andar rápido e, contanto que a velocidade máxima permitida na via não seja excedida, as pistas são seguras, pois são feitas considerando questões como visibilidade, tráfego, clima e condições do pavimento para a definição dos limites e colocação da sinalização.

De qualquer forma, o melhor é trafegar com uma velocidade em que você se sinta confortável, preferindo sempre as faixas à direita.

Além disso, mantenha sempre uma distância de segurança dos veículos da frente. Basta esperá-los passar por algum ponto na estrada (placa, poste, árvore) e contar o tempo até que o seu carro atinja o mesmo ponto. A distância mínima deve ser de três segundos.

Fazer ultrapassagens

Outra situação que deixa muito condutor tenso é quando há a necessidade de fazer uma ultrapassagem. No entanto, se controlado, o medo nessa hora é importante para que se tenha bastante atenção e cuidado. Afinal, a manobra envolve riscos, e conhecê-los é a melhor forma de evitá-los.

Para que a ultrapassagem seja feita com segurança, é preciso tranquilidade para tomar todas as precauções. Primeiramente, só ultrapasse pela faixa da esquerda e, se for uma via de pista simples, somente em locais permitidos, em que a faixa de divisão é segmentada.

Depois, basta sinalizar sua intenção com as setas, tanto para mudar de faixa como para retornar à de origem. Além disso, é preciso verificar se a faixa para a qual você irá está livre, e se nenhum veículo atrás já iniciou uma ultrapassagem antes. E jamais tente ultrapassagem em curvas ou próximo a elas.

Condições adversas

Também é comum ter medo de encarar condições adversas como chuva forte, geada, neblina e ventania nas estradas. E há razão para isso, já que elas tornam a direção mais perigosa, diminuindo a visibilidade e aumentando o tempo de parada de um veículo.

No entanto, novamente, é o caso apenas de tomar os cuidados certos. Veja:

O primeiro deles, para qualquer uma das situações elencadas, é a diminuição da velocidade. Especialistas recomendam algo em torno de 20% abaixo do limite de velocidade permitido na via. Ou seja, se a velocidade máxima permitida é de 100 km/h, dirija a 80 km/h.

Outro ponto é o aumento da distância de segurança. Se o recomendado para condições normais é três segundos, aumente para cinco essa diferença com o carro da frente.

Outros cuidados ainda incluem não frear bruscamente, manter o carro sempre engatado, seguir as faixas da pista e ligar o pisca–alerta caso haja um engarrafamento ou formação de comboio.

Carros com excesso de velocidade

Quem já viajou de carro, seja dirigindo ou como passageiro, certamente presenciou veículos extrapolando, e muito, a velocidade máxima permitida. Uma atitude péssima e criminosa, além de ser um perigo para os ocupantes do próprio veículo. O fato é: quem excede nesse sentido, põe todos os outros usuários da via em risco.

Ao se deparar com um caso desses, a dica é se antecipar. Abra espaço pela esquerda para que o motorista apressado ultrapasse você. Mas faça isso com calma, sempre sinalizando sua intenção antes e atentando-se para os outros veículos na via e para as atitudes do condutor irresponsável.

Se ele vier pelas faixas à direita na pista, apenas mantenha sua velocidade constante e a atenção na sua faixa. Dessa forma, você se torna mais previsível para os outros motoristas.

Ter problemas no carro

Outro medo bastante comum é o de ficar com o carro quebrado na estrada, sem ter ajuda. Nesses casos, a sensação de desamparo é grande, pois não se sabe como resolver o problema. Ainda assim, se isso realmente acontecer, não é o fim do mundo.

As rodovias geralmente possuem sempre empresas ou autoridades que podem auxiliar o condutor. Então, saiba qual instituição ou companhia é a responsável pelo trecho em que você está, e anote o número de emergência disponibilizado.

É bom, também, atentar-se para a localização dos aparelhos de telefone de emergência que ficam à margem da pista para o caso de o seu celular não ter sinal. E, é claro, contar com um seguro automotivo que ofereça assistência 24 horas, com opção de guincho.

Causar acidentes

Caso o medo do condutor seja o de cometer um erro e causar um acidente, é preciso saber que isso pode acontecer com qualquer um. Porém, seguindo a legislação de trânsito e observando a sinalização da via, o risco é mínimo.

Por outro lado, há também meios de se proteger de eventuais prejuízos e ter às mãos o suporte para lidar com um possível acidente. Os seguros automotivos oferecem proteções a terceiros, cobrindo os prejuízos causados em outros veículos, a bens públicos (postes, muretas de proteção) ou privados (muros de casas, cercas).

Inclusive, se for uma viagem internacional, contratar uma proteção a terceiros é obrigatória. Para os países do Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela), essa proteção se chama carta verde e é contratada junto a uma seguradora.

Cuidado e atenção são sinônimos de maior segurança na estrada

Apresentamos algumas situações que mais impõem medo a quem vai pegar a estrada com seu carro.

Como deu para perceber, tendo alguns cuidados específicos e atenção — necessária ao dirigir, a viagem por uma rodovia se torna mais segura e o motorista consegue manter maior tranquilidade durante a condução do veículo.

Agora, se mesmo assim você ainda tem receio e sente insegurança para encarar as estradas, o ideal seria evitar certas condições que se tornam preocupações adicionais aos motoristas. Confira abaixo quais são elas!

O que não fazer na sua primeira viagem na estrada?

Quando começamos uma atividade nova, que exija certos cuidados e habilidades específicas, é sempre recomendável fazê-la da maneira mais simples possível, aumentando a dificuldade aos poucos.

Dessa forma, é possível pegar segurança e a perícia necessária com o tempo, para enfrentar problemas que as situações mais complicadas podem trazer. E com as viagens de carro também é assim.

Como vimos, dirigir nas estradas é diferente de guiar pelas ruas de uma cidade, e requer atenção a detalhes distintos. Então, para diminuir a complexidade e o estranhamento com essa experiência nova, o ideal é tentar evitar as seguintes situações abaixo ao realizar a primeira viagem por uma rodovia:

Chuva

Com a chuva, a visibilidade fica reduzida e há o risco de aquaplanagem. Conforme já mencionamos, tal situação é quando a água na pista interfere no atrito dos pneus com o solo, causando perda de controle do veículo. De fato, a aquaplanagem é perigosa, e para evitá-la é preciso diminuir a velocidade e os pneus não podem estar carecas.

Além disso, com a chuva, os motoristas tendem a ficar mais inseguros e suas ações ficam mais difíceis de prever. Portanto, se em sua primeira viagem na estrada começar a chover muito, pare o carro em um local seguro, como um posto de combustível ou restaurante, e aguarde o tempo melhorar.

Neblina

A neblina é outra condição que também dificulta muito a visibilidade. Geralmente, ela ocorre em trechos de serra, em que a via é sinuosa, com muitas curvas.

Há casos em que a neblina é tão forte que as autoridades organizam comboios para atravessá-la, com uma quantidade limitada de veículos. Dessa forma, ocorre uma grande espera para prosseguir, e os cuidados precisam ser redobrados.

Sendo assim, acompanhe as condições das estradas se for descer ou subir uma serra — ou trafegar próximo a lagos e grandes rios — e evite viajar no começo das manhãs e de madrugada, horários com maior incidência do fenômeno.

Caso não consiga escapar de uma neblina, acione o farol baixo e diminua a velocidade. Porém, não pare na via. Ao encontrar um posto de gasolina ou restaurante, pare o carro e espere melhorar as condições climáticas.

Noite

À noite, além da escuridão, que dificulta enxergar o que há fora dos fachos de luz do seu carro, há ainda a falta de educação de alguns motoristas que utilizam o farol alto indiscriminadamente. Tal atitude, além de ser uma transgressão das leis de trânsito, é perigosa, pois pode ofuscar a vista de quem vem no sentido contrário.

Outra dificuldade encontrada por motoristas é o aumento da sonolência ao dirigir durante a noite ou madrugada. Esse processo de quase cair no sono faz com que a pessoa perca a atenção na direção. Por isso, se for dirigir nesse horário, redobre sua atenção e tenha a certeza de que não haverá sonolência durante o percurso. Contudo, caso perceba algum sinal de cansaço, o ideal é parar em alguma cidade próxima ou hotel de estrada e continuar a viagem somente no dia seguinte.

Horários de pico

Nos horários de maior movimento nas estradas, principalmente em trechos próximos ao perímetro urbano, o número de veículos tende a aumentar, obviamente. Cresce, então, a probabilidade de alguém cometer um erro ou de um carro quebrar. E isso só complica as coisas para quem está começando, tornando o tráfego mais difícil.

Além disso, nesses horários as pessoas costumam demorar mais para chegar a seus destinos, o que deixa muita gente inquieta, irritada e apressada — receita quase certa para um incidente. Portanto, o ideal é evitar os horários de pico. Entretanto, caso não seja possível evitar, tenha a atenção redobrada na direção.

Trechos com pouco movimento

Em trechos com pouco movimento, é mais difícil conseguir ajuda, caso o veículo tenha problemas.

Além disso, a infraestrutura de emergência e de serviços (restaurantes, postos, lojas de conveniência) pode ser é escassa e, geralmente, o telefone celular não tem sinal.

Caso ainda não tenha a experiência necessária para saber se o carro segue em perfeitas condições, nem a segurança de que conseguirá evitar buracos e obstáculos na via, é mais prudente evitar esses trechos. Geralmente há rotas alternativas e em melhores condições, mesmo com quilometragens maiores. Estando com o automóvel em situação favorável, tente optar por essas vias.

Enfim, preservando-se dessas situações nas primeiras viagens de carro, você certamente aumentará sua autoconfiança aos poucos, até perder o medo de pegar uma estrada em qualquer circunstância.

Outra maneira de aumentar sua segurança na direção é tomar alguns cuidados antes de viajar. Veja:

O que fazer antes de viajar de carro?

Para ter tranquilidade na estrada e diminuir o risco de se envolver em acidentes e quebras mecânicas, o melhor é se atentar para algumas precauções com o carro e com a viagem.

Preparar-se para algumas inconveniências, como a falta de combustível, o cansaço ou a fome das crianças, evita preocupações e aborrecimentos que podem tornar a direção mais instável. Por isso, separamos abaixo algumas dicas do que fazer antes de viajar com seu carro. Confira:

1. Faça uma revisão no carro

Para diminuir o risco de acidentes e evitar problemas no meio da estrada, é preciso que o carro esteja em perfeitas condições de uso e que seus itens de segurança estejam completos e funcionando. Portanto, leve o carro periodicamente (a cada 10 mil quilômetros) para uma revisão completa da mecânica e elétrica.

Além disso, confira o óleo do motor, a água do reservatório, os pneus, a estepe, as luzes, os limpadores do para-brisa e o kit de emergência (macaco, chave de roda e triângulo) antes de cada viagem.

Se for um carro alugado, esteja presente durante a vistoria de entrega e faça um test drive antes de pegar a estrada. Assim, havendo qualquer problema no veículo, entre em contato com a locadora para trocá-lo. Vale lembrar que o automóvel alugado já vem com a devida revisão, o que facilita a vida do condutor durante a viagem. É possível ainda contratar serviços adicionais, como alguns seguros que garantirão ao condutor um passeio mais tranquilo.

2. Saiba dirigir defensivamente

A direção defensiva é a melhor forma de antecipar os movimentos dos outros motoristas, com ações previsíveis e se protegendo de possíveis erros, seja de quem for, inclusive os próprios.

É importante aprender suas regras e ter suas técnicas claras para agir e reagir da forma mais segura possível no trânsito. Nesse sentido, um bom curso de direção defensiva pode ser a opção mais rápida e completa para condutores menos experientes se capacitarem a dirigir em quaisquer situações.

3. Planeje sua rota

Em uma viagem de carro, problemas não estão livres de aparecer. O tanque de gasolina pode ficar na reserva, alguém (principalmente as crianças) tende a ficar com fome ou com vontade de ir ao banheiro, o cansaço ou o sono podem aparecer, o motor pode esquentar…

Enfim, uma série de imprevistos são possíveis. Por isso, é recomendável que a rota seja bem planejada, considerando informações sobre as estradas, seus pontos de parada, tempo de percurso, horários de maior movimento e condições climáticas e da pista.

Com esses dados, torna-se plenamente praticável a prevenção contra imprevistos, tendo ampla segurança para buscar ajuda, caso necessite. Além disso, esse planejamento da viagem também serve para evitar aquelas situações complicadas das quais tratamos antes, como chuva, neblina ou tráfego intenso, entre outros.

Perder o medo de pegar a estrada

Como como vimos, viajar de carro pode ser bem tranquilo, bastando que o motorista tome certos cuidados e tenha atenção ao volante.

Seguindo as orientações sobre como perder o medo de pegar a estrada, é possível conquistar a autoconfiança necessária para dirigir com segurança e aproveitar ao máximo as próximas viagens!

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