Pedágio. Conheça a importância da cobrança das tarifas
Muitos motoristas não gostam de viajar por estradas pedagiadas, pois acreditam que o dinheiro gasto com o pedágio é em vão e injusto com os que passam pela rodovia. Mas na realidade as concessionárias de pedágio existem por motivos bem importantes e têm funções bem específicas com o intuito de realizar melhorias nas estradas.
As responsabilidades das concessionárias
Os serviços de auxílio ao usuário em tempo integral são de responsabilidade da concessionária. Com o dinheiro arrecadado nas estações, ela tem a obrigação de efetuar investimentos em obras de melhoria, conservação e ampliação da rodovia. Além de ser responsável pelo bem-estar dos usuários. Em caso de acidentes e problemas com o carro, a concecionária deve dar ao motorista todo o suporte necessário e cabível a ela. É por isso que sempre encontramos carros ou pequenos guinchos circulando pelo acostamento das estradas. Eles têm a função de fiscalizar o andamento do tráfego e detectar possíveis problemas com o veículo dos usuários, que estão pagando pela qualidade do serviço prestado pela concessionária.
O valor das tarifas
Ao contrário do que a maioria dos motoristas pensam, o valor que é cobrado nas tarifas para veículos leves e comerciais não é estabelecido pelas empresas concessionárias. Os reajustes de valor são uma prerrogativa do Governo do Estado – através da Secretaria de Transportes – e sofrem readaptações anualmente, seguindo indíces oficiais da Fundação Getúlio Vargas.
Uma pergunta muito frequente dos motoristas é acerca do motivo pelo qual o valor das tarifas varia tanto de uma região para outra do país. A resposta é simples. Para calcular o valor da tarifa de cada praça de pedágio, é feita uma equação matemática. A conta engloba basicamente o seguinte: o montante final é o produto do valor da base tarifária quilométrica definida conforme o tipo de rodovia (nesta classificação estão: pista, simples, pista dupla e sistemas rodoviários), multiplicado pelo trecho de cobertura daquela praça de pedágio. Com esse resultado é possível obter o valor da tarifa por sentido de tráfego, dado este que é arredondado e forma o valor que vemos ao passar pelas praças. Esse valor vai subindo conforme o número de eixos que o veículo possui.
A classificação dos veículos
Os critérios utilizados para classificar os veículos que devem pagar mais e menos nas praças de pedágio são estabelecidos nos contratos de concessão de cada uma das concessionárias. Sendo que existem dois critérios que definem essa classificação, são eles: o número total de eixos do automóvel ou a altura do veículo medida na vertical do primeiro eixo.
Desta maneira, a classificação fica:
Classe 1: Motociclos e veículos com uma altura, medida à vertical do primeiro eixo, inferior a 1,1 m, com ou sem reboque;
Classe 2: Veículos com dois eixos e uma altura, medida à vertical do primeiro eixo, igual ou superior a 1,1m.
Classe 3: Veículos com três eixos e uma altura, medida à vertical do primeiro eixo, igual ou superior a 1,1m.
Classe 4: Veículos com mais de três eixos e uma altura, medida à vertical do primeiro eixo, igual ou superior a 1,1m.
A definição é feita conforme vai aumentando a classe do veículo, ou seja, quanto maior a classe, maior o valor cobrado para aquele automóvel, visto que ele ocupa mais espaço na rodovia e provavelmente pesa mais, exigindo reparos mais constantes do que os veículos de menos eixos.
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Outra dica interessante é pesquisar na internet quantos pedágios existem na estrada que você irá pegar e anotar qual o valor que terá que pagar em cada um deles. Assim você consegue se programar melhor e até levar um dinheiro trocado para evitar demoras nas praças.
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