Erros comuns que as pessoas comentem no trânsito e como evitá-los

Atualizado em: 26/06/2012

Não é novidade nenhuma que a maioria dos acidentes de trânsito ocorridos nas cidades e nas estradas está intimamente ligada à imprudência dos motoristas. E imprudência, nesse caso, não é apenas correr mais do que a velocidade estabelecida pela via ou fazer os famosos “pegas”, corridas urbanas entre carros. Pequenas atitudes do dia a dia como falar ao celular ou até trocar uma música na playslist do áudio podem terminar em tragédia – e isso não é exagero.

Os erros são comuns, e as consequências, se não são avassaladoras, pelo menos acarretam um prejuízo considerável. Entre os erros mais comuns das pessoas no trânsito estão: fumar (o que faz com que o motorista use apenas uma mão para guiar o volante), pegar estrada sem ter dormido bem, perder o foco na estrada por causa de música alta ou a possibilidade de mudar de música ou de estação de rádio, falar ao celular (o mais clássico motivo de acidentes dentro das cidades), não ter atenção às placas de sinalização, frear o carro em pista molhada, entre outros.

Alguns desses erros podem ser considerados bobos, principalmente em vias urbanas, e o máximo que a imprudência do ato vai levar é a um prejuízo financeiro que envolve o carro do motorista imprudente e o da pessoa em que ele eventualmente bateu. Outros, no entanto, podem ser fatais, como dirigir com sono nas estradas ou o motorista tentar trocar de estação de rádio ou música no aparelho de áudio do carro (que geralmente é cheio de botões) em vias de alta velocidade. Esses dois tipos de conduta podem afetar severamente a atenção, o discernimento e o poder de controle do motorista sobre o carro, o que nunca termina bem quando estamos falando de estradas. Não são raras as histórias de pessoas que perderam a vida por conta de um simples descuido em uma estrada cheia ou perigosa.

Não faltam alertas de órgãos como Polícia Rodoviária e entidades educativas para o trânsito com o objetivo de que o motorista respeite mais a sua vida – e a vida das outras pessoas – quando estão na direção de um veículo. As empresas de aluguel de veículos, por exemplo, sempre tentam alertar a quem procura seus serviços dos males da falta de atenção e de cuidado no trânsito, e da necessidade de se ter zelo sempre, mesmo com o carro dos outros; afinal, o carro pode não ser da pessoa, mas um simples acidente urbano pode causar danos indesejados ou irreversíveis a quem aluga os carros.

Para evitar qualquer problema no trânsito, as principais dicas são: nunca falar ao celular enquanto dirige (mesmo porque só é multado por isso quem efetivamente fala ao celular, e a quantia não é barata) e manter sempre o foco nas vias urbanas e nas estradas. Isso não quer dizer que o motorista não possa ouvir música ou conversar com os demais passageiros, mas significa que, caso opte por essas interações, que elas não sejam a prioridade no momento da viagem. Quanto à música ou o rádio, tente sempre mudar de estação ou faixa musical apenas quando estiver parado no sinal ou nos acostamentos – se houver outro passageiro no carro, peça a ele a gentileza de “guiar” o som.

Fumar, então, nem pensar. O ato, por si só, já é politicamente incorreto; enquanto a pessoa dirige, então, torna-se mais que odiável. Mesmo porque, em carro próprio ou alugado, é bem possível que outras pessoas, não-fumantes, utilizem o veículo. É de bom tom recebê-las dentro do carro sem aquele cheiro insuportável de cigarro – e sem problemas com a atenção do motorista. O vício é uma escolha que pode ficar para mais tarde. Alguns pequenos atos como esses podem ser responsáveis por garantir uma viagem segura e sem riscos para o motorista, passageiros e demais carros que trafegam pelas ruas e estradas.

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