A importância das revisões periódicas em seu carro

Atualizado em: 24/08/2023

Se ter um carro é quase como ter um filho (pelo menos no trabalho que dá manter e nas despesas para tornar melhor), a revisão periódica pode ser comparada com as idas ao médico: são importantes para diagnósticos presentes e futuros na intenção de evitar problemas e dor de cabeça. E fazer revisão no veículo a cada 10 mil quilômetro ou a cada seis meses (o que vem primeiro), conforme o recomendado pelas montadoras, pode garantir muito mais do que apenas uma consciência limpa: é uma das formas mais precisas de se evitar desastres no trânsito, principalmente nas estradas.

Não importa se quem vai fazer a revisão do seu carro é a concessionária ou aquele mecânico amigo que já conhece seus carros há muito tempo – o atual e os anteriores também –, uma vez que o importante, mesmo, é que essa revisão seja bem feita. Nas concessionárias, respeitar o período de revisão de um semestre para o outro pode garantir vários serviços dentro do prazo de garantia do veículo, que pode se tornar bem econômico ao proprietário. O que o dono do veículo deve ter em mente é que não é bom (e nem barato) deixar para revisar o carro só quando ele apresentar algum defeito, já que muito gasto pode ser evitado quando algo errado é descoberto a tempo.

E quem garante que o carro está bem revisado é a própria concessionária ou o mecânico de qualidade que for escolhido para a tarefa, que não é muito complicada. Durante um processo de revisão são feitas as trocas do óleo e dos filtros e inspeções diversas no veículo para avaliar suas condições gerais. É a revisão que informa se o motor, as correias, os freios e os equipamentos de segurança estão OK para continuar rodando na cidade ou logo antes de pegar uma estrada. Nesse caso a revisão também pode livrar o motorista de uma bela multa, caso os equipamentos de segurança não estejam revisados de forma correta.

A iniciativa é tão importante que nenhum veículo das empresas de aluguel de carros, por exemplo, vai para as mãos de um novo cliente se sua revisão não estiver completa eem dia. Do contrário eles podem ser até penalizados pela conduta irresponsável de colocar nas mãos de terceiros um veículo impróprio para uso. O negócio, como se vê, é sério. E não deve ser deixado de lado nem pelos donos de carros com baixa quilometragem, já que nesse caso a revisão deve sim, ser feita, mas só a partir dos 20 mil quilômetros, se for da vontade do proprietário.

Além de tudo isso que concerne à segurança, quem faz a revisão do veículo de maneira correta e sustentável pode garantir longa vida útil ao carro, que na maioria das vezes ultrapassa os cinco anos de uso. E se o custo das revisões for muito alto para o proprietário do veículo, o ideal é fazer, pelo menos, que o carro tenha os cuidados básicos, que podem ser tomados pelo próprio motorista. São eles: observar os níveis de água e de óleo sempre (e desconfiar quando eles estiverem muito baixos, pois pode haver algum vazamento) e, caso já esteja meio sambada, trocar a peça antes que ela apresente perigo iminente de fundir o motor. Quem tem a conduta de perceber, de tempos em tempos, esse tipo de problema pode ser ainda mais feliz nas revisões, que podem se tornar, ao longo do tempo, bem mais econômicas e oportunas.

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